terça-feira, 1 de dezembro de 2009

AMOR E ÓDIO!

AMOR E ÓDIO!

Luizinho era um cara legal!
Gente boa! Monstro, como era chamado pelos colegas, sempre trazia consigo um invejável auto-estima. Inteligente, tolerante e bem-humorado, facilmente fazia amizades e cativava a simpatia de pessoas de toda a classe social. Este modo de ver e viver a vida, dava ao monstro muitas alegrias, era isso que alimentava sua auto-estima e o prazer que ele cultivava pelo “bom viver”. Claro que nem tudo pode ser tão perfeito e nosso amigo monstro, tinha lá seus defeitos, desafetos, e Inimigos, porém, até então isto não influenciara negativamente este Itajaiense-paulistano que adorava o seu país e em especial a terra que lhe acolhera com tanto carinho e oportunidades. Santos, dizia ele: “- Santos é a terra de meu coração!”
Pra que tudo isso?
Somente para dizer que o mundo ideal está dentro de nós.
Como Nelson Mandela, precisamos aprender perdoar sempre. Como São Francisco de Assis, que tanto amava e se compadecia dos animais, precisamos de compaixão.
Todos erramos..erramos por tentar proteger quem amamos, erramos por ser fraco, erramos por vergonha de assumir algo...ou seja lá pelo que for
Todas as paixões podem ser excitadas em nós sem que, de maneira alguma, percebamos se o objeto que as origina é bom ou mau. Temos amor pelas coisas que se nos apresentam como boas e convenientes para nós. Todavia aquelas coisas que se nos afiguram prejudiciais aos nossos interesses, nos levam a considerá-las como más e nos excitam a cólera e o ódio.
Os remorsos são frutos de nossas ações. Tal como precedentes paixões, não dizem respeito ao futuro, mas sim ao presente e ao passado.
A glória nasce da opinião favorável que os outros possam fazer do bem que em nós existe, tal como a vergonha é a censura que possam fazer-nos pelo mal que tivermos praticado.
O bem, que os outros praticam, desperta em nós a estima, embora não sejamos os favorecidos. Entretanto quando este bem é para nós, além da estima, desperta a nossa gratidão.
O mal feito por alguém para alguém, que não sejamos nós, excita em nós a indignação, enquanto que aquele que nos é feito, além da indignação, desperta em nós o ódio.
Devemos entender estes sentimentos, principalmente o porque deles acontecerem..
Provavelmente chegaremos a mesma conclusão.
Ninguém é errado, só estamos em momentos diferentes.

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