domingo, 9 de agosto de 2009

Dor de não ter um “PAI”. (Luizinho Rocha)

Pai, o meu fim será idêntico ao seu.
Mas a minha passagem por aqui faço bem diferente
Por tudo que recordo da minha infância :
Mesmo assim não deixo de acompanhar de perto os seus passos.

Viver sem ganância e sem maldade,
Ser igual a quem nos deu a vida
É como a fera adormecida.
Que adormece para a posteridade.

Só mesmo o brio do meu passado,
unido a força da minha formação moral
Me fizeram pai, tão semelhante e igual neste aspecto.
E tão diferente em tantos outros.
Graças ao destino, me sinto presenteado

A todos eu dedico o meu alento,
Com um grande amor assim eu prego:
Não nasci para viver de lamentações,
Contra todas as maldades humanas eu renego.

Assim sendo eu vivo contente e confiante em mim.
Não me alegra o desespero alheio, sinto a mesma dor de quem não tem o pai ao lado.
Alguns já se foram pela vontade de Deus.
Outros tanto por não saber o valor real de ser “pai”.
Desconheço mesmo qual será o meu fim.


E o termo pai amado.
Levarei comigo bem guardado.
Nunca consegui pronunciar, mais cansei de escutar.
Para que Deus com sua bondade eterna
Transforme os corações de alguns pais desta terra.
Daqui por diante não farei mais versos, até porque estou em lágrimas.

Só quero dar os parabéns a todos os pais que sabem realmente o valor desta palavra tão linda.

2 comentários:

  1. É meu amigo, eu tb sofri desse mal...nunca senti um pai...nunca disse "pai" pra alguém... mas tanto eu como vc e como outros órfãos de pais vivos, nos tornamos melhores, fortes, sofridos sim...mas não somos vítimas, aprendemos a ser melhores, maiores...sabem quem perdeu...nossos pais que não nos quiseram como filhos e nos renegaram.

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  2. Me sensibilizo lendo suas palavras Luizinho, expressadas de forma tão especial...Sem nada mais a escrever e sim sentir deixo meu abraço fraterno

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